quarta-feira, 2 de julho de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Pai e filho são presos acusados de golpes à frente de um suposto consórcio de motocicletas


João Victor Macedo de Figueiredo, de 23 anos e seu pai Antonio Arinaldo de Figueiredo, de 53 (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Dando cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pelo Juiz da Comarca de Brejo Santo, Douglas José da Silva, a polícia prendeu dois homens donos de um lava a jato no cruzamento das ruas Pio IX com Todos os Santos, no bairro Franciscanos em Juazeiro do Norte. Antonio Arinaldo de Figueiredo, de 53, e seu filho João Victor Macedo de Figueiredo, de 23 anos, são acusados de golpes ao liderarem um esquema criminoso chamado Grupo Figueiredo Motos.

As prisões ocorreram por volta das 11 horas numa operação comandada pelo Capitão L. Rodrigues e com o aval do Ministério Público de Brejo Santo. O Serviço de Inteligência já tinha averiguado informações de que os homens procurados eram os proprietários do lava a jato e a abordagem aconteceu na manhã desta quarta-feira. Arinaldo e João Victor moram na Rua Pio IX, 1068 daquele bairro e não esboçaram qualquer reação.

Os dois foram apresentados na Delegacia de Juazeiro de onde seguiram direto para Brejo Santo, a fim de serem autuados pelo Delegado Regional daquele município, Julio Agrelli. Ainda não se sabe o valor do golpe aplicado perante os clientes do consórcio de motos, mas a polícia diz acreditar ser milionário em virtude das muitas reclamações feitas por pessoas se dizendo lesadas diante da intenção de financiar uma motocicleta.

Segundo o Capitão L. Rodrigues, o grupo abria de maneira fraudulenta o estabelecimento em nome de “laranjas” ou “fantasmas” e passava a conquistar a adesão dos clientes. Quando se davam por satisfeitos, fechavam as portas e desapareciam deixando os compradores de Brejo Santo e cidades vizinhas revoltados. A polícia desconfia que pai e filho pretendiam abrir idêntica empresa em Juazeiro. No ano passado, um filho de Arinaldo foi preso no Pernambuco pelo mesmo crime e o capitão orienta as vítimas a recorrerem à delegacia para prestarem queixas.

FONTE: SITE MISÉRIA

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